[ Recordações do balacobado 9 de 04/04/2007 ]
Todos devemos construir uma ponte
Nós assistimos ao filme, e recomendamos. Saímos de lá com as bochechas encharcadas de lágrimas. É um filme muito bonito e comovente, sobre o mundo das crianças, feito sobretudo para que os adultos entendam que elas precisam viver intensamente antes de crescer. Um filme que fala da perda, da família, dos problemas que a falta de popularidade na escola sempre traz. Vá ver e se comover, você vai adorar.
Enquanto na escola, Jess Aarons [o Josh Hutcherson, de Zathura] não tem amigos, é perseguido pelos valentões da sala e vive uma paixão platônica pela professora de artes, em casa, seus pais estão com problemas financeiros. Quando dão atenção para os filhos, é para alguma das quatro irmãs do garoto. Desenhista, ele passa seu tempo criando ilustrações ou treinando para ser o mais rápido na corrida da escola. Então surge a novata Leslie Burke [a Anna Sophia Robb, de A fantástica fábrica de chocolate], que logo em seu primeiro dia ganha de Jess e do resto dos garotos na disputa. Leslie, filha de escritores, também é vista como uma estranha, assim como Jess. Aos poucos, a má impressão da corrida vai passando e cria-se entre eles uma grande amizade. A menina, com seu talento para criar histórias, e Jess, com suas habilidades nos desenhos, criam um mundo mágico chamado Terabítia. Um reino encantado, numa floresta perto da casa deles. Quando um acidente acontece, o garoto segue os conselhos de Leslie de manter a mente sempre aberta e decide construir uma ponte para Terabítia. O filme foi baseado no livro Ponte para Terabítia, da americana Katherine Paterson. A autora se inspirou nas Crônicas de Nárnia para escrever uma história que ajudasse seu filho a superar um momento difícil, em 1976. O filme é dirigido por Gabor Csupo, um estreante na direção de atores, que dirigiu também as animações Os anjinhos em Paris e Os Thornberrys: o filme. O longa tem os mesmos produtores de As crônicas de Nárnia.
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